Certificado Energético: EM TRÂMITE

Vários internautas têm abordado a Funini Estates para tentar perceber a nossa posição, enquanto players de relevo no setor da “Artistice Imobiliária”, sobre os Certificados Energéticos obrigatórios e da corrente utilização da designação “Certificado Energético: em trâmite”, que prolifera nos sites agregadores de imóveis em Portugal, em vez da classificação emitida pela ADENE. Achamos bem! E explicamos porquê:

Dizem alguns naïfs que o espírito da lei (seja lá o que isso for) não está a ser respeitado e que o consumidor acaba por apenas saber da eficiência energética do imóvel que comprou no dia da escritura. Na Funini Estates até defendemos que o comprador apenas devia saber a classe energética APÓS a escritura. Até sugeríamos criar uma espécie de Raspadinha Energética na qual o novo proprietário podia “escarafunchar” com uma moeda em busca de um A+ ou um B… ficando aziado quando lhe saísse um F ou um E. Estamos convictos que isto traria mais negócio.
Bem podem apregoar com essa treta de que os consumidores europeus são sensíveis à classe energética dos imóveis e até dizer que isso tem peso no preço de venda… isso é na Europa. Nós estamos em Portugal e por aqui, como é evidente, as leis não servem para proteger ninguém, mas sim para alimentar negócios e lobbys instalados. Ora esse objetivo está a ser amplamente cumprido, uma vez que grandes empresas do regime estão no negócio e muito dinheiro corre de um lado para o outro fazendo mexer a economia e compondo as tabelas da taxa de desemprego.

Assim sendo, e apesar de a lei ser bem clara ao dizer que “o Certificado Energético é obrigatório na promoção do imóvel”, nós na Funini Estates achamos que ele não é necessário sempre que uma imobiliária entenda dispensá-lo… bastando para isso usar o termo “em trâmite”, ou em alternativa inventar uma letra qualquer do alfabeto (sim, podem usar um S+ ou um X-) porque na realidade ninguém quer saber! 

Comentários

  1. Obrigado artista imobiliário Funini ...é sem dúvida um contributo positivo para a inovação no sector energético. Deve no entanto verificar se a ideia da "raspadinha" não pagará royalties à santa casa. Simpatizo ainda com as novas classe energéticas propostas e únicas como factior de distinção no mercado. S+ ou X- são sem dúvida mais valias para um sector imobiliário cada vez mais imóvel ...

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  2. agente Funini como é possivel ainda não estares no Governo ? depois admiram-se de estarmos na cauda da europa por desperdiçar talentos como tu . abraço

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